Heráclito, um antigo filósofo disse que: "Ninguém entra em um mesmo rio uma segunda vez, pois quando isso acontece já não se é o mesmo, assim como as águas que já serão outras”.
Os relacionamentos são assim, transformamo-nos rio-corpo das pessoas.
É clichê dizer que todas as pessoas entram em nossas vidas, entram para nos ensinar exatamente aquilo que precisávamos aprender, mas a pergunta é: a gente realmente aprende ou finge que aprende?
São tantas as desculpas que damos para os fins, justificando os meios. A culpa é quase sempre do outro, nessa visão gasta. Perdemos energia criticando ou nos justificando e não nos damos conta de que todos são culpados e inocentes, mas que isso não é o importante. O que importa, de fato, é aprender. De verdade, sem as máscaras que nos colocamos ou aquilo que colocamos nas costas do outro.
O rio mudou? Quanto? Mas mudou mesmo?
É importante que, a cada nova curva (vide fins, términos e tempos) paremos para ouvir o som das águas. Aquela voz que vem lá de dentro, e que julga as situações com imparcialidade, nos questionando: onde foi que eu deixei-me poluir? Deixe-me, afinal? Quando foi que minhas águas foram puras? De tudo, em algum momento puderam me beber sem receios? O que houve de bom? O que houve de ruim?
Quem sou eu de verdade? Repare: verdade não é aquilo que nos fizeram acreditar ou aquilo que queremos vender. Verdade é verdade. E você sabe qual é a sua.
O que o outro errou, é do outro, ele que faça suas próprias análises. Ele que faça o tratamento da própria água, se quiser matar a sede de alguém uma vez mais. Mas que possamos usar de honestidade com nós mesmos. Que no silêncio de nossa autoanálise possamos admitir: errei aqui, acertei ali e daqui em diante é assim que as águas vão rolar.
Uma coisa é fato: ninguém é o mesmo depois dos relacionamentos, mas ser melhor ou pior é uma opção de cada um. Nenhum rio é mesmo na segunda vez que você o vê. Jamais. E nós também não. A transformação é contínua.
*Texto colaborativo.
Rai ❤
ResponderExcluirTexto lindo e todas as linhas falam a verdade. Às vezes colocamos a culpa do término no outro porque sabemos que é nossa, no fundo sabemos, mas, é melhor acreditar que o outro é culpado do que nós mesmos. Nos deixamos levar por essa mentira, contamos para alguém que pergunta “Por que terminaram ?” a nossa versão. E no fim, nunca aprendemos nada.
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Beijos
muito lindo!
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