RESENHA: Extraordinário

30 dezembro 2014



Livro: Extraordinário
Editora: Intríseca
Autora: R. J. Palacio

Sinopse: August (Auggie) Pullman nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso ele nunca frequentou uma escola de verdade... até agora. Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros.



Quando me deparei com a capa deste livro, fiquei instigada. Perguntei ao cara da biblioteca sobre a história, ele fez um breve resumo (muito breve mesmo) e terminou com “Ah, é tipo a culpa é das estrelas”. Se você acha que este livro é parecido com A Culpa é das Estrelas, está errado. Há uma pequena semelhança nas cores utilizadas na capa, MAS SÓ ISSO.

August é um menino de 10 anos, que nasceu com uma síndrome genética e a sequela é uma deformidade facial. Ele tem olhos caídos, bochechas encovadas, uma boca estreita que faz com que as pessoas que não o conhecem não percebam quando ele está sorrindo e orelhas praticamente inexistentes. Por conta disso e de tantas cirurgias pelas quais ele passou a vida toda, os pais optam por educa-lo em casa.

Para o espanto de todos, a mãe sugere que ele comece a estudar em uma escola de verdade, já que ter professores e conviver com outras crianças da sua idade seria fundamental para seu desenvolvimento. August, claro, fica assustado, com medo e não gosta muito da ideia de se expor dessa maneira, mas acaba aceitando com uma condição: poderia desistir a qualquer momento, desde que tivesse um bom motivo para justificar sua desistência.

Este livro me conquistou de uma tal forma, que eu não conseguia parar de ler (Li em praticamente um dia). A leitura é simples, fácil e muitas vezes divertida. Uma das coisas que não deixa o livro cansativo, é que ele não é narrado apenas pelo August. Pessoas como sua irmã Via, Summer, Jack, Justin e Miranda também entram no cenário narrativo. E é muito bacana ter a visão de todos os personagens sobre o August, sobre o convívio, sobre seus sentimentos e a mudança que ele proporcionou a cada um.

Sinceramente, não achei triste. É um livro tocante, impactante e comovente. A leitura vale a pena e nos faz pensar muito sobre o ditado “Não julgue um livro pela capa”.

Uma das coisas que me conquistou profundamente, foi a lista de preceitos do Sr. Browne, um professor do August que, no início de cada mês, escrevia um preceito diferente para os alunos. Eles discutiam o preceito, seu significado e no final do mês escreviam uma redação sobre ele.

“PRECEITO DE SETEMBRO DO SR. BROWNE:
QUANDO TIVER QUE ESCOLHER ENTRE ESTAR CERTO E SER GENTIL, ESCOLHA SER GENTIL.”



Muito amor, né?



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