Eu não sei que tipo de droga
você colocou na minha bebida, nas flores que me deu ou no travesseiro onde seu
cheiro ficou por tanto tempo. Eu não sei o que você borrifou no meu
apartamento, que não te deixa ir embora nunca. Eu não amo mais você, não. Agora
eu amo a mim. Me abraço, me beijo, me olho no espelho e me namoro.
Eu não sei de onde é que vem
essa ânsia meio louca e torta de saber sobre seu paradeiro. Assim, não vai
mudar em nada a minha vida se você tiver encontrado um outro alguém. Na
verdade, eu até espero que isso já tenha acontecido. Porque, convenhamos, eu
não quero ser a única a ter seguido em frente.
Eu desejo a sua felicidade em
todas as vezes que alguma recordação sua me atinge na cabeça. Eu mentalizo
coisas boas, emano luz, raios de amor e paz para que você trilhe seu caminho
sem obstáculos e para que todas as portas boas se abram para você. Sempre
desejei, do fundo do meu coração, que você fosse muito feliz.
O que eu sei, é que você foi
uma das pessoas mais importantes da minha vida. E, não é porque seguimos
caminhos opostos que eu vou te odiar e desejar que sua vida sem mim seja um
lixo. Muito pelo contrário, eu desejo o melhor para as pessoas que amo. E atingi o ápice do desapego quando torci para que você se acertasse com a sua
namorada nova ou para que conseguisse ir sempre além do que espera.
Meu vício não é você. É saber
sobre como anda a sua vida e se tudo tem permanecido no seu devido lugar. Meu
vício é saber que você está se alimentando, vivendo bem, conquistando seus
objetivos e sendo você mesmo. Meu verdadeiro vício é um “Como vai você?” num
esbarro acidentalmente forjado.
Porque não importa quantas
vezes eu te esqueça, lembrar você ainda é meu exercício predileto.
Amei teu blog, teus textos são lindos, <3 *-*
ResponderExcluirhttp://limef-quintet.blogspot.com.br/ dá uma passadinha se puder .