Vida Breve

17 julho 2014



Não importa o quanto você corre, foge ou o quanto tenta se esconder, o fim do dia sempre chega para que um novo possa começar. Não importa o quanto você adie os ensaios e os dramas da sua vida, ela acontece da mesma forma e em uma intensidade absurda. Não importa quantos amigos você deixa ou encontra, quantos amores liberta ou aprisiona, quantas idas e vindas se deixa viver, porque tudo gira em torno da ideia de que o mundo gira. E tudo volta e vai embora e depois retoma o caminho e muda a direção e assim sucessivamente. A vida acontece enquanto você brinca de se esconder. Ela escorre pelos dedos enquanto você faz joguinhos sentimentais ao invés de se entregar de uma vez por todas e ser feliz de verdade.


Não fica parado aí, não. Não se acomode tanto ao ponto de acreditar em tudo o que te dizem. Vá atrás das tuas verdades, dos teus anseios, crie novos medos e ria de você mesmo por ser mole demais às vezes. Os dias têm a mesma quantidade de horas, mas não são iguais. Cada um deles nasce com o propósito de criar mais uma experiência na sua vasta lista guardada na memória. Cada manhã traz uma oportunidade diferente da de ontem e as coisas mudam sempre. Busque as bênçãos que estão estocadas esperando seu acordar. A beleza da vida está nos detalhes do cotidiano, nas pequenas coisas que muitas vezes passam despercebidas. Tudo depende de você: a forma como você vive e as coisas que você recebe como recompensa.


A vida passa e tudo acontece rápido demais. Saiba viver. Saiba ir além. Descubra quais são seus limites e ultrapasse-os. Esteja por um triz para que alguém te salve ou brinde a insanidade de viver a vida verdadeiramente.



“Vida louca, vida breve. Já que eu não posso te levar, quero que você me leve.”

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