Cresci acreditando que pessoas sempre vão embora, por isso nunca esperei que ninguém permanecesse. O problema não é com querer permanência e sim acreditar na existência dela. De tanto acreditar nessa de que tudo acaba um dia, aprendi a não gostar de nada por muito tempo. Sabe aquele perfume que você usou na semana passada? Agora me dá enjoo. Aquela camisa que eu disse que você ficava lindo nela? Tenho vontade de perguntar como você tem coragem de usá-la hoje. Sempre falta algo. Quando se trata de pessoas, quero novos beijos, novas risadas, novas conversas e piadas. O sonho de ser eternamente o amor da vida de alguém terminou junto com o felizes para sempre da disney de quando eu era criança.
Minhas vontades bipolares e ser a impulsividade em pessoa já me custou algumas lágrimas, mas nunca economizou sorrisos. Minha arte de arriscar veiculada a minha mania de não esperar nada de ninguém me concederam a dádiva de me deixar surpreender. E no mundo atual, quem espera pelo príncipe encantado termina sozinha ou se transforma em uma das princesas perdidas na balada dançando funk até o chão. Os nossos tão esperados príncipes estão tão modernos que se encontrarem o sapato perdido, calçam o louboutin e vão correndo atrás dos seus próprios príncipes.
Eu sou uma princesa que nunca acreditou na existência de príncipes, mas sempre odiei dizer adeus aos sapos que passaram pela minha vida. Entre uma despedida e outra aprendi a ser autosuficiente. Se perdi meu sapato, eu mesma o encontro ou compro pares novos. Não dá para esperar eternamente essa espécie e receber o cavalo, o jegue, a mula, o sapo, o cachorro, o galinha e, no final de tudo, terminar sozinha. Eu quero viver o hoje, aproveitar, curtir e dançar até o dia amanhecer. Eu quero é ser feliz agora. Ser feliz para sempre? Desculpa, mas nem um príncipe encantado me encantaria por tanto tempo assim.
PERFEITO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirSensacional ;)
ResponderExcluirPerfeito me descreveu... :D
ResponderExcluirParabéns ameiiiiii
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